11/09/2018 -
Para o levantamento correto do volume do reservatório de ar comprimido é necessário checar alguns dados: 1-) Curva de demanda de ar da planta, atentar para o pico máximo de consumo e por quanto tempo ocorre. Para processos industriais que tem pouca variação no consumo de ar o reservatório indicado é de menor capacidade. Em casos de grande variação de demanda ocorre o contrário. 2-) É necessário saber a vazão de ar de cada compressor e a pressão de trabalho. 3-) qual o tipo de compressor: pistão, parafuso, centrífugo. Compressores de pistão pulsam e demandam reservatórios maiores. 4-) É necessário saber o tempo de resposta do compressor de ar reserva, que está parado/energizado, entre ser acionado e efetivamente começar a produzir ar. Este tempo deve ser compensado pelo reservatório para manter a pressão da linha. 5-) Checar o diâmetro da tubulação que compõe a rede de ar comprimido, verificar se existe um anel ou espinha de peixe. Nos casos onde se tem um anel fechado e uma tubulação de ar for superdimensionada, a própria linha pode atuar como um reservatório. 6-) para regiões com instabilidade de energia elétrica, verificar o tempo necessário para ligar o gerador a diesel somado ao tempo do compressor de ar chegar na vazão e pressão esperadas, deve ser compensado pelo reservatório de ar. Como uma regra prática e em caso de um consumo com pequenas variações, para um compressor que fornece 20m³/min de ar comprimido a 7 barg de pressão um reservatório de 2m² pode ser aplicado, mas as condições da planta podem fazer este volume variar. Outro tema de grande discussão é a posição do reservatório na planta, como regra geral é colocado após o secador de ar e o ar armazenado fica pronto para o uso quando a necessário.