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O problema de compressores super dimensionados

21/03/2019 -

Por Leandro Di Petta, Gerente de Vendas na HBR Equipamentos

Esta semana estive em uma empresa para conhecermos o sistema de ar comprimido e identificamos uma oportunidade de R$ 160 mil por ano em economia de energia.

O cliente atualmente opera com dois compressores de 200 HP acionados por inversor de frequência em paralelo, porém observando o histórico de operação dos equipamentos identificamos que as máquinas passam a maior parte do tempo rodando na faixa dos 40%.

Os compressores não são projetados para trabalhar continuamente em rotações inferiores à 60% de sua rotação nominal. Além de estarem em um ponto de operação de baixa eficiência, gastando energia desnecessariamente, ocorre aumento na temperatura de operação do motor elétrico e arraste de óleo para linha.

Estamos estimando que utilizando um compressor de 2 estágios com motores do tipo HPM o cliente obterá uma redução de 25% em seus custos operacionais. O retorno do investimento será inferior à 2,5 anos.

Quando os equipamentos de um sistema de ar comprimido são escolhidos, é levado em conta um cenário de consumo de ar, porém ao longo do tempo este cenário certamente vai sofrer alterações. Devido a questões de mercado, aumento ou redução de produção e expansão de linha, os compressores que tinham uma excelente performance em um momento podem não estar mais nas melhores condições de operação. Por isso estamos recomendando que este cliente faça uma auditoria em seu sistema.

Durante a auditoria vamos monitorar a operação dos equipamentos durante 7 dias, onde poderemos verificar o perfil de demanda do sistema e entender a maneira mais eficiente de controle. É importante ter em mente a questão de mudança de cenário. Recomendamos que a cada 3 anos seja feita uma auditoria dos sistemas de ar comprimido, com o objetivo de buscar oportunidades de melhora de performance do sistema.

Finalizando, assista um vídeo que apresenta os compressores de 2 estágios.